domingo, 17 de junho de 2012

ESCRAVIDÃO MODERNA


                    
                                                    ESCRAVIDÃO MODERNA


                                 
 A escravidão moderna está realmente presente na nossa sociedade?
Infelizmente sim, mesmo com as leis impostas, ainda existem casos que acontecem dentro do mercado de trabalho, e principalmente em áreas rurais.
Os trabalhadores que sofrem com esse tipo de exploração, chegam a trabalhar dezenas de horas diárias, inclusive nas áreas urbanas.
Nas áreas rurais os cortadores de cana-de-açúcar, trabalham num calor insuportável, ganhando muito pouco para cada tonelada cortada de cana. Acabando atrelado em dividas para seu próprio patrão, pois trabalham apenas para comer.
O tipo de salário não é suficiente pelas horas trabalhadas.
No mercado de trabalho tem pessoas que são favorecidas pelo tipo de roupa que veste, ganhando mais pela boa aparência do que pelas horas trabalhadas.
Trabalhando a horas cansadas, contra sua própria vontade, sendo intimidadas, precisando do dinheiro, acabam negando para si próprio a sua liberdade.
Nós sabemos que as leis que estão presentes em nossa sociedade, não são cumpridas em alguns lugares, dentro mercado de trabalho, que acabam prejudicando quem esta dentro desse meio, assim levando o cidadão a não ter os seus direitos levados a serio, infelizmente.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

                           Te  Vivo - Luan Santana


Quando me sinto só
Te faço mais presente
Eu fecho os meus olhos
E enxergo a gente

Em questão de segundos
Vou pra outro mundo
Outra constelação
Não dá para explicar
Ao ver você chegando
Qual a sensação

A gente não precisa tá colado pra tá junto
Nossos corpos se conversam por horas e horas
Sem palavras tão dizendo a todo instante um pro outro
O quanto se adoram
Eu não preciso te olhar
Pra te ter em meu mundo
Porque pra onde quer que eu vá
Você está em tudo

Tudo, tudo que eu preciso
Te vivo

domingo, 25 de março de 2012


CAPITULO XIII – FESTA

Vidas secas uma obra de Graciliano Ramos, foi lançada em 1938, foi muito criticada por uma visão de todos, principalmente pelo governo da época (Getulio Vargas), pois mostra a realidade de como passava o nordestino com a pobreza, a fome e a seca.
O livro fala sobre uma família que vivia na seca do nordeste, com cinco integrantes, Fabiano, Sinhá Vitoria, o menino mais novo, o menino mais velho e a cachorra Baleia, que andavam e andavam atrás do objetivo de conseguir se estabilizar em um lugar que possam viver “bem”, no meio daquela seca terrível.
Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, sertão de Alagoas.

O capitulo FESTA, retrata da festa de natal na cidade.
A família saiu de casa cedo para ir caminhando até o local, depois de caminhar bastante já perto da cidade, e incomodados com as roupas que não estavam acostumados a se vestir, Fabiano e principalmente Sinhá Vitoria, que estava de salto alto pararam em um rio e tiraram os sapatos para lavar os pés cansados.

Chegando há cidade foram direto para igreja, sendo vistos já como pessoas mal vestidas e nem um pouco elegantes, Fabiano intrigado com a situação estava convencido que todas as pessoas da cidade eram ruins. Resolvendo assim ir beber. Saindo do bar estava bravo e começou a fazer uma asneira na praça, desfiando quem quiser ser desafiado. Ninguém apareceu, mas ele gritou que todos eram uns frouxos, depois chamou há todos de uma cambada de cachorros, logo em seguida deitou-se na calçada em sonhos.

Sinhá Vitoria e os meninos já estavam meios sem jeito e a cachorrinha baleia havia desaparecido, sentaram se para esperar. Sinhá Vitoria pensava na seca e em tudo que passaram ate ali, Baleia voltou e se juntou há eles.
Os meninos observavam as lojas da cidade e Sinhá Vitoria via pelas barracas sua desejada cama de couro, uma cama de verdade ela pensava.
Enquanto isso Fabiano roncava e sonhava com os soldados amarelos que cometiam varias arbitrariedades em seus sonhos.

Percebe-se, que neste capitulo a obra foi feita para mostrar o que era a miséria do sertão naquela época, como as pessoas pobres se sentiam no meio inferior ao que viviam, pois os habitantes da cidade criticavam a família por não terem um comportamento adequado. Principalmente quem era autoridade, como o soldado amarelo, que ao invés de ajudar Fabiano, pisava-lhe em cima, fazendo com que, um homem de família venha se sentir humilhado, e querendo que o enfrente para ser levado há prisão, que até em seus sonhos esse soldado aparecia.
Numa festa de natal que os sertanejos poderiam comemorar com alegria, foi totalmente ao contrario, pois aquela família mal sabia se comportar em torno do meio, porque na verdade viviam “longe”, numa seca terrível mal sabiam o que era viver bem.

O que é praticamente uma coisa inacreditável, pois até hoje alguns nordestinos vive com essa situação de pobreza e miséria, com tantas coisas boas da vida, tem pessoas no sertão, na seca mesmo, que só pensam em ter o que comer, e até em pouco de água para matar a sede. Poupam até a fala para não se cansarem tão rápido, enquanto no nosso país tem alguns governos que falam muito, e fazem pouco por essas pessoas simples, que mal sabem se comunicar para impor os seus direitos.